A jornada para o tratamento com cannabis é, muitas vezes, uma luta contra a desinformação. O estigma e os mitos criam barreiras que impedem pacientes de acessarem um direito básico: a saúde.

Vamos desmistificar os 5 maiores mitos que cercam o tratamento.

Mito 1: “É a mesma coisa que fumar”

Realidade: Totalmente diferente. O tratamento medicinal é feito com óleos, extratos e compostos isolados (como o CBD), com dosagem controlada e sem os malefícios da combustão. O foco é terapêutico, não recreativo.

Mito 2: “Cannabis vicia”

Realidade: O Canabidiol (CBD), principal composto não-psicoativo usado em tratamentos, não vicia. Ele não produz a euforia associada ao THC. Pelo contrário, estudos mostram que o CBD tem potencial para ajudar no tratamento de dependência química.

Mito 3: “É uma ‘droga de entrada’”

Realidade: Esse é um dos mitos mais antigos e já foi refutado por inúmeros estudos. Não há evidência científica que comprove que o uso medicinal de cannabis leve ao uso de drogas mais pesadas. Muitas vezes, é uma “porta de saída” para medicamentos controlados (opióides) que causam alta dependência.

…e assim por diante.